E aí pessoal, como sabem, hoje foi a estreia nacional de The Avengers, e como era um dos meus mais esperados, tivemos (nós do Café da Manhã Jedi e do FL Play) que ir assistir na sessão especial, 00:05 desta sexta feira, dia 27.
Como já se sabe, esse é o primeiro filme onde os herois se unem, depois de anos desde o lançamentos separados dos filmes do Hulk, Homem de Ferro, Thor e Capitão América, e com isso era de se imaginar como seria a interação entre os personagens, já que agora o protagonista não seria um personagem especial, mas sim O grupo. Como seria o relacionamento entre eles?
Cada um com uma personalidade completamente diferente do outro, talvez seja isso que mantenha os maiores grupos unidos:
Bruce Banner, um cientista que foi exposto a uma forte radiação de raios gama (que normalmente mataria um homem) agora guarda um segredo, e toda vez que fica furioso, transforma-se numa fera incontrolável, o Hulk. Mas apesar disso, talvez ele ainda seja um dos mais “humanos” do grupo, apresentou-se como um homem simples, o que já era exibido nos outros filmes.
Como revela no filme, fazia mais de um ano que a fera não o possuia, sendo assim, podemos dizer que ele era o personagem mais “be bem com a vida”, em relação à pressão que é exposto dia após dia. Apesar de não falar muito no filme, com certeza ele (e o Hulk) são personagens que conseguem roubar a cena a todo instante, quem sabe até mesmo roubar o lugar de Tony Stark.
E por falar nisso, Tony Stark é outro que tem seu jeito já playboy de ser mas em grau superlativo, mas não é pra menos, já que, como ele mesmo diz, ele é um “Gênio, bilionário, playboy e filantropo”. Neste filme uma única coisa o difere dos outros já lançados sobre ele: seu ego está mais elevado. Não mais elevado, mas talvez mais semelhante às HQs, chegando, em vários momentos, a discutir e encarar face a face os deus Thor e Loki, e também mais moleque com todas as piadas que faz.
Mas ainda assim, com toda essa insanidade (que supera a do próprio Batman), Iron Man consegue marcar seu lugar com estilo, e em muitas vezes também, apesar de parecer estar apenas infernizando a vida dos outros Vingadores, está simplesmente… ajudando!
Mas do outro lado está o soldado Steve Rogers, o Capitão América. Como já era de se esperar, ele volta ainda se acostumando ao século XXI depois de seu sono de 70 anos, e nesse processo de integração, apesar de não conhecer algumas coisas, como numa cena onde o Homem de Ferro pede pra ele conferir um painel eletrônico e solta algo do tipo: “Parece funcionar com algum tipo de eletricidade”.
Também vale lembrar que, por ser, de fato, o único militar da equipe, ele possui uma certa postura, que de alguma maneira o coloca em posição de “líder” da equipe.
Uma das coisas mais engraçadas durante todo o filme envolvendo o Capitão, é o fato do Agente Phill (que é fã do Capitão desde criança) estar sempre tentado estar ao lado de seu ídolo, demonstrando realmente um afeto por ele, tendo como auge uma cena “nada a ver” onde, após uma discussão entre a equipe, Phill vira para seu computador de trabalho na base flutuante da S.H.I.E.L.D. e começa a jogar Space Invaders.
Loki dessa vez se fez mais presente do que no proprio filme do Thor. Dessa vez uma coisa engraçada nele é o fato de estar ainda mais insano e mais sarcástico do que no primeiro, lembrando bem a figura das HQs e do desenho desanimado do Thor.
Uma coisa muito bacana dele neste filme é que agora sim ele está usando os poderes pelos quais é conhecido, usando bastante imagens dele mesmo para enganar os adversários e impor seu poder.
Outra coisa memorável é a típica armadura com chifres que usa, que agora aparece mais vezes (o que pode nos levar a um post que vi outro dia no Fail Wars, onde eles falavam mal do Batman, e um dos pontos criticados era por causa dos chifres…)
Mas agora entrando na parte divina dos mocinhos está Thor, the god of Thunder! Ele agora junto com os Vingadores me fez lembrar um pouco a antiga imagem que eu tinha dele, um cara (deus) que se preocupa com a humanidade mas em certos momentos prefere fazer as coisas por contra própria, sem ter que depender dos outros, ainda mais quando esses outros são “simples” humanos.
A história do filme supreendeu por ser uma que realmente une os personagens em seus filmes individuais. Já era de se esperar por isso, mas eu não imaginava tanta coerência.
O conflito do filme envolve o roubo do Tesseract, o hipercubo vindo de Asgard, que é capaz de abrir portas entre mundos. Como se lembram, o Tesseract também apareceu no filme do Capitão América.
Loki volta à Terra, mas dessa vez não com o intuito de derrotar seu meio irmão Thor, mas sim dominar o planeta. Como sabia que não conseguiria chegar ao trono de Asgard, decide fazer da Terra o seu reino, e os humanos, seus servos.
Para tal, ele não está sozinho e conta com o apoio do exército dos Chitauri para ajudar na dominação.
Nesse filme um aspecto muito interessante e bem trabalhado foi o psicológico de Loki. Em vários pontos lembra um pouco o Coringa, chegando até superá-lo em alguns. É difícil dizer se em alguns momentos ele estava preocupado com o rumo das coisas ou se já esperava por aquilo; se sentia medo ou estava apenas em mais um de seus “joguinhos”.
Após Loki chegar ao planeta e invadir a base da S.H.I.E.L.D., Nick Fury (Samuel L. Jackson) se vê obrigado a convocar a equipe de super humanos capazes de, se não nos livrar dos males, pelo menos nos vingar, e então, finalmente, a Iniciativa Vingadores é colocada em ação. Agora vale lembrar do encerramento de todos os filmes dos herois, no final, onde o agente Phill informava à Nick sobre o andamento do “recrutamento”, e como em Iron Man e Capitão América, que o próprio Fury aparece para fazer o convite.
Nesse primeiro encontro, Loki “envenena” o Dr. Selvig e Gavião Arqueiro, fazendo com que eles trabalhem junto com ele, e acabam roubando o Tesseract.
Durante todo o filme, o maior problema enfrentado por eles não é nem a ameaça que Loki e o chitauri representam, mas sim os problemas de comunicação entre a equipe, como disse no início, já que cada um é tão diferente do outro.
Sem dúvida alguma esse foi um dos melhores filmes que assisti esse ano, e com certeza valeu a espera. Não pretendo contar muito mais dele agora já que seria spoiler, e essa não é a intenção, mas tenho que admitir que pretendo assistir novamente em breve por dois motivos:
- HULK SMASH!!!
- Para poder ver novamente a moça da bilheteria.
ATUALIZAÇÃO
O vilão que aparece no final, é Thanos! Vamos ver o que virá nos próximos filmes da Marvel...
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