Depois de ver tantos atos de violência contra estes pobres animais que já estão quase extintos fiquei com a necessidade de juntar amigos e parentes para a criação da Associação Brasileira de Proteção aos Dragões.
Sempre me perguntei o que as pessoas tinham contra eles, e nunca encontrei a resposta. Em histórias sempre tem alguém (ou exércitos até) tentando matar um único dragão (o que já serve para provar o quão raros são!), que normalmente era colocado como um monstro terrível, só pelo fato de cuspir fogo e causar um pouco de destruição por onde passa.
De fato eles podem ser um pouco inconvenientes em alguns momentos, como por exemplo quando destroem o que as pessoas acabaram de construir, ou quando queimam um ou dois filhos seus, mas no geral podem ser tão dóceis quanto coelhos e tão fiéis quanto cães, quando tratados como amigos.
E é aí que está o problema, os humanos tendem a ter algum preconceito com seres diferentes.
Desde de minha infância vejo fatores que contribuíram para que hoje eu criasse essa Associação, como por exemplo o nosso talvez mais conhecido e querido dragão, Shen Long. Imagine só se tivessem conseguido aniquilar esse dragão… com certeza não estaríamos mais aqui já que nosso amigo e salvador Goku teria morrido e nunca mais retornado.
Outros dragões também marcaram, sem dúvida alguma, a vida de muitas pessoas, como por exemplo o também querido e temido Tiamat, o único inimigo que até o Vingador temia, mas não é pra menos, um dragão com 5 cabeças, e que cada uma delas tinha um cuspe fatal diferente é pra deixar qualquer um com medo.
Outro também que emociona na sua história é Draco, de Coração de Dragão, onde o pobre animal dá parte de seu coração para um humano, que, como os Mamonas Assassinas já cantaram, “é corno e cruel”, acaba fazendo, com que ele morra no final. Este é um exemplo de como um dragão pode ser um amigo fiél quando respeitado.
Também nesta classe podemos colocar Norberto, o dragão norueguês de Hagrid, que conta com todo o carinho do dono, que na verdade está mais para um pai.
Smaug é com certeza um dos mais esperados dragões desde o lançamento da trilogia do Senhor dos Anéis. Habitante da Montanha Solitária, Smaug após se apossar do tesouro dos anões, deitou sobre ele por tanto tempo que os diamantes e joias se fixaram em suas escamas e formaram uma armadura, diga-se de passagem indestrutível, até que Bilbo descobre um ponto fraco e avisa um arqueiro, que fere mortalmente o animal.
Para encerrar a parte de dragões que marcaram presença na história, achei
interessante terminar com um que está na boca do povo… o dragão de São Jorge.É impressionante como que, em pleno século XXI pessoas aindam creditam tantos pontos num ser que só faz mal aos animais, explorando de seu pobre cavalo e exterminando mais um dragão da face do planeta… e ainda hoje insistem em contar sua história. Sendo assim, o que impede que daqui a alguns anos a enfermeira que matou aquele cão venha a se tornar também uma santa?
Com tanta coisa acontecendo hoje em dia, achei por estes e outros motivos, que os dragões são seres que necessitam não de nosso ódio e reprovação, mas apoio. Eles só desejam ser compreendidos, respeitados, e quem sabe até um dia, viver ao nosso lado como amigos.
Não matem nossos dragões, poupe os que restaram. Muitos hoje estão órfãos e precisam de alimento e lar. Quando possível, amarre uma vaca à alguma árvore em uma montanha, e deixe-a lá para alimentá-los. Acenda fogueiras em clareiras à noite para ajudar a aquecer os poucos dragões jovens que ainda restam.
Passe esta mensagem para frente também, ajude-nos a proteger nossos dragões!
A Associação Brasileira de Proteção aos Dragões agradece.
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