Quando não se tem o que fazer…

     



Depois de passar a última tarde na casa de uma amiga e jogando e bebendo com o Johnny da equipe do FL Play, percebi que dá pra se divertir hoje em dia com bem pouco, gastando praticamente nada.

Ficamos só conversando por um tempo, quando decidimos ir jogar. Começamos com Gears of War e depois Batman Arkham City. O interessante foi que no intervalo de um pro outro alguém teve uma brilhante ideia: poxa, já que é quase fim de semana, estamos à toa, finzinho de tarde, vamo tomar uma cerveja!

Apesar de não gostar muito de lugares com muita gente, ontem faltou só isso, mas ainda assim valeu a pena, mas agora vamos ao ponto do post.

Aparentemente não é necessário muita coisa pra se divertir mesmo, os únicos pré requisitos são: companhia agradável e disposição. Mas depois de reunir todos estes itens dessa imensa lista, resta a pergunta: ok, vamos fazer o que agora?

Essa talvez seja a questão mais complicada de todas, mas quando se é meio nerd é uma coisa fácil de ser transposta. Esse poderia ser uma “extensão” do post sobre o que fazer nas férias, mas a diferença é que agora você está acompanhado e não dá pra realizar algumas coisas, como por exemplo ler ou navegar na internet em grupo (até daria, mas seria meio chato).


Mas então o que eu faço agora Botini??! Calma, calma, sem exaltação! Desde que tenha um
computador ou video game em mãos, tudo poderá ser resolvido. Por mais simples que seja o computador, sempre vai haver algumas músicas (1) nele. Faça uma seleção e deixa tocando, mas pra isso seria importante que as pessoas que estiverem com você tenha gostos semelhantes, porque seria meio tenso se você gosta de rock e colocasse um Buddy Holly e o resto do pessoal preferir Tião Carreiro e Pardinho.

Mas caso seus amigos sejam mais “tranquilos”, uma outra opção que não fica pra tras é assistir algum seriado (2). Mas qual? Seriados de qualidade são poucos, mas não no nível de lendários. Alguns bons que dá pra curtir com os amigos:

• Star Trek The Original Series (essa é de se assistir várias vezes sem se cansar, quase como se fosse Chaves);
• Agente 86 (Get Smart). Pra quem só conhece o filme de 2008 com Steve Carell, saiba que existe uma série, antiga, mas muito boa, quem sabe até motivo para um futuro post?;
• Game of Thrones;
• Como citado acima, não poderia faltar Chaves e Chapolin, com suas piadas que por mais que conhecidas nunca ficam velhas e sempre conseguem arrancar boas risadas.

Quando um console estiver em mãos, jogar (3) com os amigos é um tanto quanto divertido, o problema é talvez encontrar um jogo com opções multiplayer ou co-op, ou pra caso de alguns de luta e corrida, um modo vs. Aqui no blog já fiz várias indicações de jogos, e à lista vou acrescentar mais alguns:

• The Elder Scrolls V – Skyrim. Até então só tinha jogado o Elder Scrolls IV – Oblivion, e não tinha gostado muito, mas a partir do dia que tive a oportunidade de testar o Skyrim, viciei, tanto que de tempos em tempos eu (assim como a maioria que joga/jogou) perco parte da minha vida jogando;
• Alan Wake é um jogo de terror, estilo Silent Hill, e conta a história do escritor Alan Wake que está passando por um período de “bloqueio”. Sua esposa o leva pra uma cidade do interior na tentativa de que ele recupere a criatividade e volte a escrever, mas como coisas estranhas acontecem no Arkham o lugar aparentemente guarda mais histórias do que caberia num livro, e após o desaparecimento “sombrio” da esposa, os verdadeiros problemas de Alan começam…;
• Street Fighter IV. Hoje já é um jogo meio “antigo”, mas isso não diminui a emoção do jogo, até mesmo pela possibilidade se jogar contra seu amigo. Bem, não há muito o que dizer sobre Street Fighter não é mesmo? O único ponto negativo desse jogo é a pouca opção de personagens;
• Jogos de tabuleiro, como os clássicos Banco Imobiliário, Batalha Naval e xadrez. É difícil imaginar alguém que não se divirta com isso;

Como disse, o problema é que a maioria dos jogos que já testei são pra um único jogador, mas nesses casos ainda da pra divertir, jogando no velho estilo “quando morrer sou eu!”

Caso você e seus amigos sejam maiores de idade, uma outra coisa pra se fazer é beber (4). Se misturar umas cervejas com tudo isso acima, ainda que com apenas 3 ou 4 pessoas já é possível se fazer uma festa!

O bacana da última opção é que depois de algum tempo você já acredita ser o próprio matador de dragões e sai gritando FUS RO DAH! onde quer que esteja, pouco antes de saltar de uma mesa e dizer ser o Príncipe da Pérsia e começar a cantar Scorpions.

Disso tudo que foi dito, uma coisa que dá pra tirar como conclusão é: se vocês ainda pretendem ter algum tipo de vida social ativa, NÃO JOGUEM SKYRIM!! É um jogo que tira toda a sua liberdade, sua vontade de continuar vivendo sem ter uma espada (invejem-me que não tem!), mas ao mesmo tempo te mostra que o mundo poderia ser bem melhor se você fosse um guerreiro nórdico respeitado… ou não.

Por fim quero agradecer a todos os leitores do blog e dizer que nesta semana atingimos em um dia um número que não esperávamos conseguir: 317 visualizações. É pouco mas foi o primeiro passo de muitos, então pessoal, se possível, ajudem a divulgar o blog, e comentem!