Gary Mitchell é o protagonista do episódio "Where no man has gone before", da primeira temporada de Star Trek The Original Series. Antes de falar sobre o personagem, vale lembrar que esta frase que dá título ao episódio é um tanto quanto épica, ainda mais quando dita pelo nosso querido Cap. James Tiberius Kirk, e que também é o primeiro episódio da série a fazer referência ao xadrez 3D.
Também é interessante já no final, uma cena onde mostra um túmulo para o capitão, mas no lugar de James T. Kirk, está James R. Kirk. O que isso poderia sugerir?
Mas vamos agora ao personagem do dia. Como comecei dizendo, Gary é o protagonista deste episódio. Viajando no espaço, a Enterprise encontra uma tempestade elétrica, que aparenta ter algum tipo de ligação com a percepção extrasensorial (PES, que em outros tempo seria chamada de Força, que alguns apresenta mais elevada).
Após entrarem num estranho campo de energia, a nave passa por uma série de complicações, e quando tudo parece ter se estabilizado, percebe-se algo estranho em alguns tripulantes que foram afetados com a descarga: seus olhos agora estavam num tom metálico.
Com pouco tempo perceberam que não só havia essa mudança física, mas uma mais afundo. Sua PES evoluiu a um nível superior à telecinesia, passando a controlar aparelhos eletrônicos, objetos, a mente de outras pessoas, e até materializar e desmaterializar coisas, simplesmente com seus poderes mentais desenvolvidos.
Com a constante evolução de seus poderes, Mitchell passou a ser encarado como um perigo para a Enterprise e seus tripulantes, chegando a se referir a eles como insetos em comparação à sua superioridade. Quando isso aconteceu, Spock apresenta duas opções completamente lógicas: abandoná-lo em um planeta deserto ou matá-lo, enquanto havia tempo.
Por estes motivos, alguns outros que não citei, e talvez o principal, pela pose na hora de tirar fotografias, Gary Mitchell merece o posto de personagem do dia.
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