Um Lobisomem Americano em Londres
Fazia um bom tempo que tentava escrever sobre esse filme, já tinha alguns rascunhos aqui no computador, mas a cada nova lida eu via que não estava bom e resolvia começar tudo de novo (e isso durou uns bons 3 meses…). Mas hoje, motivado por forças maiores que a própria imaginação do homem pode alcançar, me senti disposto pra poder concluir a minha ideia inicial de falar sobre mais um filme clássico.
Como já disse algumas vezes aqui no blog, um dos meus favoritos são os filmes de terror, e entre eles, os que se destacam mais pra mim são os de lobisomens (sim, até mesmo Bala de Prata), provavelmente pela quantidade de mortes, sangue e tudo que os lobisomens podem fazer (e não se apaixonar por uma garota qualquer e manter uma amizade com um vampiro!!!).
O da vez é o clássico Um Lobisomem Americano em Londres.
Um dos pontos que eu posso usar pra começar a falar desse filme é que além dele, existe Um Lobisomem Americano em Paris. Não é nenhuma continuação, pelo menos não no quesito história, apesar do tema ser o mesmo.
Vale também lembrar que os nomes dão uma certa confusão, fazendo com que eu e alguns amigos nos perguntássemos depois sobre a localização de Londres e Paris, mas nada que não fosse resolvido com um pouco de meditação e reunião do Conselho…
Mas, continuando…
Na trama dois amigos, Jack Goodman e David Kessler, americanos, resolvem passear pela Europa, mas ignorando um aviso de “permanecerem na estrada e longe dos pântanos”, acabam sendo atacados por o que mais tarde seria identificado como um lobisomem.
Um deles, Jack (foto ao lado), acaba não resistindo aos ferimentos e morre, enquanto David consegue sobreviver sendo salvo pelos moradores do vilarejo que haviam passado mais cedo.
Agora David está sozinho em Londres, num hospital, mas acaba tendo como companheira a linda e adorável enfermeira Alex, que após cuidar de seus ferimentos no hospital, acaba o levando para casa, agora sendo mais que uma enfermeira (nessa parte, como comentário pessoal, vou dizer que quando assisti o filme estava apaixonado por uma professora, e quando vi a Alex, não pude deixar de notar a semelhança, o que fez o filme ficar ainda melhor pra mim).
Ainda que em “processo de recuperação” de todos os fatos, desde o ataque à morte do amigo, David que agora vive com Alex passa a ver seu amigo Jack, morto, mas lhe avisando sobre a maldição do lobisomem, e que agora ele, por ter sobrevivido ao ataque, também se tornou um licantropo.
Ignorando o amigo (mas ainda assim continuando a conversa com o cadáver, o que é bem estranho), David continua com sua nova vida com Alex, até que coisas começam a acontecer…
Não quero estragar o filme de ninguém e não vou revelar mais nada, com medo talvez de já ter dito além do que devia.
Algumas coisas merecem destaque nesse filme, e uma delas, a nível de curiosidade, é que todas as músicas do filme tem a palavra “moon”, lua em inglês, na letra. Nesse quesito, de trilha sonora, vale dizer também que o filme já começa com um certo estilo ao som de Blue Moon, interpretada por Bobby Vinton (e novamente tocada no final, dessa vez interpreta por The Marcels), e mais tarde, Bad Moon Rising, com o Creedence Clearwater Revival.
Confira o trailer:
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