Gantz Live Action

 
Atarashii asa ga kita
kibou no asa ga
yorokobi ni mune wo hiroge
aosora aoge
Rajio no koe ni
sugoyaka na mune wo
kono kaoru kaze ni kirakeyo
sore: ichi, ni , san!

Gantz Live Action não é novidade pra ninguém que algumas instituições federais de ensino superior estão de greve, e (in)felizmente a minha é uma dessas. Um dos pontos positivos disso é que além de colocar os documentos e estudos em dia (passar a madrugada de sábado estudando GA… maravilhoso!, sério, maravilhoso mesmo_), posso fazer uma das coisas que mais me agrada: assistir filmes.

Hoje fui assistir um que há algum tempo estava tentando colocar na minha agenda: Gantz. Pra quem não conhece aviso que antes de assistir esse filme é melhor ler os mangás, ou pelo menos ver o anime (pegue os mangás, a história vai além).

Sem dúvida foi um dos filmes que mais me surpreendeu, e ainda mais por ter sido uma adaptação. O filme é de 2011, e no mesmo ano já ganhou continuação.

Nesse tipo de filme, um dos maiores medos que ficam é na escolha dos atores, figurino e fidelidade à história. Então, uma coisa que deveria ser seguida pelo mundo inteiro é: se um filme é baseado em algum mangá, deixe por conta dos JAPONESES as possíveis adaptações!. Não quero correr o risco de passar perto, de novo, de aberrações como o filme do Dragon Ball, Street Fighter, The King of Fighters….

Pra quem não conhece ainda (seu jegue, busque conhecimento!), a história envolve três adolescentes, dois deles já amigos de infância, Kurono Kei e Masaru Katou, e Kishimoto Kei (apesar do mesmo nome, eles não são parentes).
Tentando salvar a vida de um morador de rua que cai na linha do trem, Kurono e Katou acabam morrendo, mas quando notam, percebem que estão num apartamento ainda em Tóquio, o que os faz pensar que estão vivos ainda, mas como, se foram atropelados por um trem?
Na mesma sala encontram outras pessoas que também morreram, mas o que mais chama atenção é uma bola preta, que mais tarde descobririam o nome: Gantz.

Esta estranha bola que ninguém sabe de onde veio ou qual seu objetivo só os envia para missões, onde eles são obrigados a exterminar quem ela manda, somando assim pontos. Quando atingirem os 100 pontos, poderão escolher entre voltar à vida e esquecer tudo o que aconteceu com eles, ou ressuscitar alguém. Forçados então a continuar esse jogo "doentio" de Gantz, os três vão conhecendo a cada nova missão mais pessoas, e perdendo colegas que por (des)ventura morrem.
Mas com tantos jogos que Gantz faz, será mesmo que no final eles conseguirão sair vivos e livres? Será que alguém já SAIU?


Felizmente para esse longa eles escolheram bem os atores, embora alguns detalhes não tenham sido correspondidos, como por exemplo, eu esperava que o Katou fosse um pouco mais alto, e que os seios da Kishimoto, aquela valadia fossem maiores.

De fato, a úinca coisa que senti falta no filme, em questão de atores, foi o cão, embora muito provavelmente ficaria muito triste quando visse ele morrendo… de novo.
Superada a tristeza de não ver o cão, voltemos.

O anime foi cancelado por estar realmente muito próximo do mangá, e o filme, apesar do pouco tempo para resumir os 26 episódios, conseguiu desempenhar um bom trabalho. Uma coisa que faltou, mas pra quem já conhece a história não faz muita falta, é mais tempo para contar a história dos personagens, tanto na vida quanto na morte (em alguns casos, até nas duas mortes). Alguns exemplos disso: não se importaram em dizer que Kishimoto morreu mas seu corpo antigo foi salvo, e agora existem duas delas, o que faz a personagem ficar completamente abalada. 

E também os sentimentos de Kishimoto por Katou e os do Kei por Kishimoto. Mas superada essa questão sentimental, vamos pra parte que talvez seja uma das mais bacanas na história: o derramamento de sangue.

Também nessa parte algumas coisas foram modificadas, como por exemplo a morte do Nishi, um dos personagens mais enigmáticos da trama, já que era o único sobrevivente que eles conheciam, mas infelizmente uma pessoa de poucas palavras.
Sua morte deveria ter sido marcada com aquele “discurso” que ele faz, falando um pouco sobre a própria humanidade. Sua morte e (não vou dizer que isso é spoiler, porque como os fãs devem saber já, Katou e Kishimoto morrem) e a de Kishimoto poderiam ter sido mais detalhadas.

Mas bem, não fiquemos apenas nos pontos “negativos”, vamos agora pra outa face da moeda.
O filme mostra todos (ou melhor, quase todos) os inimigos que no anime eles enfrentam.
O primeiro deles é o adorador de cebolas, fedorento, meio noiado, e verde, Negi Seijin! Como devem se lembrar, ele era só uma criança, mas isso para Gantz não representa nenhum problema, e manda sua nova tropa executa-lo.


E o pai do guri também:


A fidelidade na semelhança dos inimigos foi impressionante, assim como nas roupas e nas armas, que pode ser claramente comprovado ao se observar as imagens (só queria ter a chance de assistir enquanto a Kishimoto trocava de roupa e colocava a sua nova coladinha  |-)  )
Uma outra coisa que gostei no filme foi da morte do Katou e do Kurono. No anime ficou terrível, já que eles caem na linha do trem, porque simplesmente não pulam pra fora já que nem era tão alto assim? E ainda, porque tiveram que correr aqueles vários metros? No filme isso foi mais real, como seria se tivesse acontecido na vida real.
O único inimigo que faltou foi o mais perigoso, traiçoeiro e letal de todos: o próprio ser humano, Kajimura Ryuji e Muroto Hajime.
Bem, não vou falar muito mais, porque aí sim seria spoiler, e como mensagem final deixo apenas (apenas???????) essa cena do filme, já que, no final, tiramos nossos aprendizados pra vida de filmes:



Como todo post sobre filmes eu faço, algumas imagens pra animar ainda mais a assistir esse filme que, numa pontuação de 1 a 7.9, eu dou generosos 6.8.

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ichi - ni - san!